Pode vir, 2018!

Mais um fim de ano chega, e dessa vez eu só me pergunto: O QUE FOI ESSE 2017, GENTE??? Definitivamente, um ano cheio de altos e baixos na minha vida. De mudanças, de sufocos, e de aprendizados. Mas, principalmente, de extrema gratidão por tudo que passei.

Foi o ano em que eu decidi começar a procurar um estágio. Tirei a minha carteira de trabalho logo no início do ano e iniciei a busca. Foi quando realmente percebi, na pele, o quão complicado tá o mercado de trabalho em nosso país *momento crítica política-econômica*. Fiz a minha primeira entrevista e não consegui. Fiz a segunda. E a terceira. E a quarta. Fiquei mal porque já estava há meses procurando e não conseguia nada. Comecei a achar que eu não era suficiente. Crise de baixa autoestima. Em outubro repeti a mesma entrevista da minha primeira vez, pro mesmo lugar e na mesma função. Dessa vez, consegui. Meu primeiro estágio. Na real, era pra ele ser meu mesmo, mas na hora certa. As coisas são sempre assim. Por isso que devemos sempre ser tão pacientes com o tempo. Aprendizado número 1 do ano.

Na faculdade, foi tudo muito tranquilo, apesar dos sufocos de sempre nos estudos. Consegui aumentar meu score (nota média) no início do ano, mesmo fazendo a loucura de estar pegando 7 matérias. O segundo ‘semestre’ do ano foi mais tranquilo, e até que passou rápido. Nesse atual, eu já não tô suportando mais tanta aula, estudo, trabalho, férias curtas. Mas quem manda estudar em federal e ter que lidar com calendário de reajuste pós greve com 3 semestres no ano, né? Ninguém aguenta mesmo. Tô muito feliz aqui no recesso de fim de ano, e o que me alegra ainda mais é saber que depois do carnaval terei 1 mês e meio de férias. YEY! Nesse ano, bem no início, eu também fundei, com meus migos, a Atlética do meu curso. Ainda estamos em processo de desenvolvimento, mas avançamos muito desde então. Fizemos palestras, eventos, calouradas, e tanta coisa ao longo do ano que dá até orgulhinho do meu Pitbull. Que o ano que vem prospere ainda mais pra nós.

O ponto mais alto (ou seria baixo?) do meu 2017 foi exatamente no fim de abril. Senti uma dor na cervical em um dia, e uma mais forte ainda, na costela, no outro dia. Falta de ar, cansaço, batimentos acelerados. Mal conseguía me deitar. Foi tudo mundo rápido. Fui pro hospital. Descobri que estava com tromboembolia pulmonar, da tradução: coágulos de sangue que subiram da perna para os dois pulmões. Fiquei internada por quase uma semana. Os primeiros dias foram os piores, e eu realmente fui muito forte por suportar toda a dor que eu estava sentindo. Tomei morfina duas vezes. Só não chorava de dor porque sabia que ficaria com menos ar do que eu já estava. Fui pra UCI. Fazia exames de sangue todos os dias, logo eu, a maior medrosa de agulha do mundo. Fiquei uns dias sem poder andar e, quando o fiz, tive muita dificuldade respiratória. Porém, graças a Deus, melhorei. Eu podia ter morrido, assim como vários casos semelhantes que ocorreram nos últimos anos, principalmente nesse. Mas sobrevivi. E nunca fui tão grata por algo como sou por isso. Fiquei de repouso por 2 meses, ainda sentindo alguns sintomas. E me tratei por exatos 7 meses com anticoagulante. Finalizei o tratamento em novembro, depois de pencas de exames — o ano das furadas, socorro. Finalmente e felizmente, tô longe de passar por isso de novo. Descobri, por fim, que o motivo foi o querido anticoncepcional. Coloquei DIU de Mirena. Foi a melhor coisa da minha vida! Recomendo muitíssimo. Sério.

Por conta disso tudo, tive que parar de tentar fazer umas dietas loucas e comer mais balenceado. Mas acabei comendo muita coisa que não devia, também, ainda mais nas férias do meio do ano. Fiquei sem ir à academia por 3 meses. Resultado: atingi o peso mais alto da minha vida. Fiquei mal. Me sentia péssima. Foi o principal motivo da minha crise de baixa autoestima, que tá aqui comigo até hoje, mas já melhorando, porque o trabalho é aos poucos, né? Por fim, consegui ser mais forte de novo, e voltei à lutar por mim. Retornei pra academia, melhorei a alimentação, e a minha nova rotina corrida, por conta do estágio, tem me ajudado muito a atingir meu objetivo. Já perdi mais de 10kg, mas não sei ao certo porque ando evitando a balança pra evitar nervosos na minha cabeça. Só de ver o meu corpo melhorando e cabendo em roupas que ficavam justas, eu já fico mais que satisfeita. Só quero permanecer nessa constante melhora, sempre, e não só por causa da aparência, mas também por causa da saúde. Obesidade é um dos principais sintomas da trombose, então eu preciso ficar bem longe desse índice no IMC.

Foi, também, o meu primeiro ano ruiva, cuidando do meu cabelo do jeitinho que eu queria: clareando aos poucos pra que ele não ficasse estragado. Não consegui manter um cronograma capilar, mas sempre tento deixá-lo o melhor possível. Cheguei no tom que eu queria há uns dois meses, mas tô tentando mudar só mais um pouquinho. E aguardem porque ainda vou fazer um post aqui contando sobre todo esse meu processo, viu?

Além de tudo isso, fiz algumas outras coisas pela primeira vez. Conheci lugares novos na minha cidade. Aprendi a organizar melhor o meu tempo. Me apaixonei por gelato de pistache. Comemorei meu aniversário por 3 dias. Me viciei em tantas músicas que até perdi a conta. Comecei a assistir Friends do início e tô amando muito a série. Mas também perdi alguns amigos por afastamento, fiquei muito mal, e acabei superando. Enquanto isso, me reaproximei de outros amigos que a rotina acabou afastando. Acabei aprendendo que se a vida tira algo da nossa vida, é porque ela reserva surpresas melhores pra colocar no lugar. Tô só no aguardo das pessoas novas que 2018 me trará.

Em questão de viagens, não rolou nenhuma, além de duas roadtrips pra Aracaju/SE, aqui pertinho, no início e no meio do ano — a foto que ilustra esse post foi tirada lá, inclusive. Mas foi um ano cheio de planejamentos, pois ano que vem isso não vai faltar, viu? Meu espírito wanderluster tá gritando e contando os dias. Só aguardem os posts incríveis que trarei pra vocês em 2018!

E já que mencionei o blog, foi tudo um pouco mais complicado com isso aqui. Eu sempre digo que vou parar de deixar vocês por muito tempo sem post, mas sempre tem algo que vem e toma o meu tempo. Agora tenho uma vida super corrida de acordar cedo > ir pra faculdade > estudar > ir pro estágio > ir pra academia, e eu chego em casa só querendo morrer na cama. Mas, sempre que dá, me organizo pra atualizar esse cantinho que eu tanto amo. Então é a velha frase, mores: tarda, mas nunca falha. Posso demorar a postar aqui, mas não vou abandonar o blog nunquinha! Tenho muitas ideias novas pra cá e pretendo usar esse recesso pra organizar tudo e botar as coisas em prática.

Não tracei metas concretas pra 2018, mas quero muito voltar a me amar por completo. Quero, também, concluir alguns cursos pra dar um up no meu currículo. Também pretendo postar mais aqui no blog. E, acima de tudo: viajar bastanteeeee!

Ah! Se quiserem acompanhar melhor essa minha vida doida, é só me seguir no Insta @stephanievff.

E por aí, como foi o ano de vocês? Quais as suas metas pra 2018?

Com amor,

Steph.