Não é Berlim, é Dublin! — O Início de Tudo

Dia dhuit! Pra quem ainda tá confusa, eu sou a Rafa, nova colunista do Não é Berlim!

Inicio esta coluna aqui no blog sobre a Irlanda, país que vou visitar em fevereiro de 2016. Estarei em Dublin durante um mês, e passarei mais 15 dias rodando pelo continente Europeu, para treinar o meu inglês, meu francês e meu espanhol (que anda mais para portunhol) e contarei tudo para vocês!

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Antes de tudo quero deixar claro que isso não é mais uma coluna sobre viagens extravagantes nem nada disso. Eu REALMENTE não tenho dinheiro para viajar, e essa viagem será feita com um orçamento bem apertado! Mas, que com bastante planejamento (porquinhos, cofres, doações das amigas e troco do lanche) vai dar certo. Sou apaixonada pela cultura Irlandesa e através dessa coluna quero passar pra vocês todas as alegrias, dificuldades, problemas e experiências com a minha viagem para a Europa, desde a preparação para ir até o momento em que eu voltar. Vou postar frequentemente os orçamentos e quanto ando gastando com cada coisinha (até mesmo o preço das calças térmicas kkk), e tudo isso porque senti falta de informações completas sobre viagens como a minha – Voltada para curso de línguas, turismo e com um orçamento apertado – e que acontecem com mais frequência do que imaginamos.

Uma das principais (e mais dolorosas) economias que ando fazendo é com livros: Por mês, costumo gastar mais de 500 reais em livros, fora aquelas promoçõezinhas arromba-cartão que a submarino faz! Hahahaha. E, por ficar responsável por boa parte dos gastos com a viagem, eu preciso economizar ao máximo pra ter todo o dinheiro necessário para hospedagem, comida e compras. Na primeira semana desse mês, por exemplo, deixei de gastar 120 reais com livros (o que era quase um costume) e comprei o Schroder, da Amity Gaige, (Em breve vai ter resenha dele aqui no blog!) por 10 reais, na Livraria Cultura aqui de Salvador. Isso mesmo, DEZ REAIS! E foi com muito apoio das minhas amigas que cortei 110 reais que foram automaticamente adicionados à caixinha da Irlanda. Cha chim! $$$

Como uma forma de sofrer um pouco menos, resolvi transformar meu hábito de ler compulsivamente em escrever compulsivamente. Vou relacionar o assunto de cada post com alguns livros que já li/estou lendo. E, caso apareça algum pedido, posso fazer algumas resenhas ao longo das colunas, já que vou tentar mudar meus hábitos durante esses 6 meses (sofridos) de economia.

O próximo post será sobre a primeira parte dos orçamentos: A escola em que farei o curso intensivo de inglês, a agência que está me apoiando durante essa viagem, a casa em que ficarei hospedada, as passagens… Tudo o que vocês precisam saber sobre como se organizar nesse começo de muitas ideias e pouco dinheiro!

FOTO: FLICKR

Essa coluna vai ser um suporte muito grande pra mim, e espero contar com o apoio de vocês nos preparativos da minha viagem, na minha luta com a compulsão por livros e nos diversos outros assuntos que quero trazer aqui! Enfim, sejam bem-vindos ao meu cantinho aqui no blog, e espero (de verdade) que vocês gostem.

Beijo da Rafa e luck of the irish pra todas vocês!

“Luck of the Irish” (A sorte dos Irlandeses): A frase tem origem nos Estados Unidos, onde muitos Irlandeses, após anos de pobreza e perseguições, tiveram sucesso ao trabalhar em minas durante a exploração de ouro no Ocidente, achando seu “pote de ouro”, ou foram igualmente prósperos em mineração de prata. Quando isso ocorria, ironicamente os americanos diziam que, depois de tanto sofrerem, aquilo fora apenas sorte. A sorte dos Irlandeses.

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